Minha garganta estranha
Quando não te vejo
Me vem um desejo
Doido de gritarMinha garganta arranha
A tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha
Da sala de estarMinha garganta arranha
A tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha
Da sala de estarVenho madrugada
Perturbar teu sono
Como um cão sem dono
Me ponho a ladrarAtravesso o travesseiro
Te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço
Faço ela rodarAtravesso o travesseiro
Te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço
Faço ela rodarSei que não sou santa
Às vezes vou na cara dura
Às vezes ajo com candura
Pra te conquistarMas não sou beata
Me criei na rua
E não mudo minha postura
Só pra te agradarMas não sou beata
Me criei na rua
E não mudo minha postura
Só pra te agradarVim parar nessa cidade
Por força da circunstância
Sou assim desde criança
Me criei meio sem larAprendi a me virar sozinha
E se eu tô te dando linha
É pra depois te… Han!Aprendi a me virar sozinha
E se eu tô te dando linha
É pra depois te abandonarAprendi a me virar sozinha
E se eu tô te dando linha
É pra depois te abandonarAprendi a me virar sozinha
E se eu tô te dando linha
É pra depois te abandonarAprendi a me virar sozinha
E se eu tô te dando linha
É pra depois te abandonarMinha garganta estranha(Diz aí!)
Aprendi a me virar sozinha
E se eu tô te dando linha
É pra depois te abandonar
Eh! Eh!Aprendi a me virar sozinha
E se eu tô te dando linha
É pra depois te abandonar
Composição: Totonho Villeroy.
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