Reclutando a potrada
Por as varas da mangueira
No bate patas do campo
Só ficam vultos e poeiraSão gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êraEntre potros que amansei que sentei meu lombilho
Foram baios e ruanos sebrunos e doradilhos
Já quebrei muitos tubianos alazão preto e tordilho
De vinagre até o negro todos pêlos eu encilho
Gateados e lubunos zainos também domei
Um rosilito prateado em malacaras andeiSão gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êraArrucinei um bragado um oveiro negro um rosado
Um chitão um branco melado
E um picaço pata branca que por sinal desconfiado
Especial baio gateado que nunca deixou-me a pé
Um tostado bico branco tropei muito em pangaré
Um Colorado cabano um azulego mui feio
Que às vezes em volta do rancho deixava mascando o freioSó me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreios
Só me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreiosSão gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êraArrucinei um bragado um oveiro negro um rosado
Um chitão um branco melado
E um picaço pata branca que por sinal desconfiado
Especial baio gateado que nunca deixou-me a pé
Um tostado bico branco tropeei muito em pangaré
Um Colorado cabano um azulego mui feio
Que as vezes em volta do rancho deixava mascando o freioSó me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreios
Só me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreiosSão gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
Composição: Jose Claudio Machado.
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