Quando eu saio a cavalo
Montado no meu baio
Cortando as coxilhas
Eu não acho atrapalhoCom a gaita na garupa
Pois, eu a sempre tenho
Vou dizendo quando saio
Só não sei é quando venhoAtravesso as canhadas
Só na marcha troteada
E numa boa sombra
Eu faço a seteadaEu abro a minha gaita
E dou uma cantada
De coxilha em coxilha
Só se ouve a toadaE quando é de tardinha
E o Sol já vai entrando
Na casa de um fazendeiro
Eu vou me aproximandoCom licença moçada
De longe eu vou gritando
É o cancioneiro das coxilhas
Que aqui já vai chegandoE quando o galo canta
No romper da madrugada
Lidando na mangueira
Junto com a peonadaTomado um bom amargo
No baio eu jogo a encilha
E alegre se despede
O cancioneiro das coxilhas
Composição: Irmãos Bertussi.
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