Olhei um resto de campo
E escrevi esta canção
O que me faz cantar triste
É esta destruição
Tão acabando nossos campos
Estão arando nosso chãoE quando eu canto me arrepia
E me dói no coração
E quando eu canto me arrepia
E me dói no coraçãoTão destruindo nossos campos
Sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste
Mas é por estas razões
Que um campeiro canta triste
Mas é por estas razões
Que um campeiro canta tristeOs mato grande da estância
Já estão tudo derrubado
Onde eu comia guavirova e ariticum
E procurava gado alçado
As nossas caças selvagens
Já não existe mais nada
Bicho de pelo e de pena tão morrendo
Nas lavoura envenenada
Bicho de pelo e de pena tão morrendo
Nas lavoura envenenadaTão destruindo nossos campos
Sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste
Mas é por estas razões
Que um campeiro canta triste
Mas é por estas razões
Que um campeiro canta tristeEstância grande são poucas
Tão repartida em piquete
Os domadores tão mudados
Existem poucos ginetes
Já não golpeiam mais no queixo
Potranca xucra ou bagual
Tão estragando os cavalos
Com esta doma racional
Tão estragando os cavalos
Com esta doma racionalTão destruindo nossos campos
Sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste
Mas é por estas razões
Que um campeiro canta triste
Mas é por estas razões
Que um campeiro canta tristeA agricultura tá acabando
Com a parte financeira deste povo
Este meu verso é um apelo pra que voltem
Para a pecuária de novo
Pois o meu canto é realidade
É cerne de cabreúva
Gado não seca com o sol, meu patrão
Nem apodrece com a chuva
Gado não seca com o sol, meu patrão
Nem apodrece com a chuva

Composição: Baitaca.

Sobre o Autor

Thiago Rosa
Thiago Rosa

Meu Nome é Thiago Rosa tenho 35 anos, residente em Itapeva - MG Sul de Minas e sou criador do site Chemical Music. Nosso site é voltado para todas as coisas relacionadas à música.

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