Sinhazinha era uma moça requintada
Filha do grande barão do engenho
Ela nunca tinha se apaixonado
Nem sentia amor por ninguém,
Certo dia resolveu galopar
No campo da fazenda do barão
Quando seu cavalo disparou
Jogando a sinhazinha no chão,
Benedito era um negro alforriado
Trabalhava na fazenda de seu pai
Um grande domador de cavalo
As vezes uma espécie de capataz,
Vendo a sinhazinha no chão
Benedito correu para lhe ajudar
Segurando a em seus braços
Fazendo a sinhazinha dispertar
Sem saber a onde estava e atorduada
Na hora que ela despertou
Olhando no rosto de Benedito
Nesse dia sinhá se apaixonou,
Antes não tinha motivo para viver
Eram tantos os problemas para esquecer
Vivia numa vida sem sentido
Até benedito aparecer
Sabendo que seu pai não ia aceitar
Por ter preconceito de cor
Sinhazinha largou toda família
Para viver uma estória de amor
Ainda chorando
Sinhazinha assim dizia
Adeus Fazenda e meu cavalo Xotão
Adeus meu pai, vou seguir meu coração
Ainda chorando
Sinhazinha assim dizia
(coro)
Composição: Mestre Barrão.
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