No amor, a posse é o lindo prêmio cobiçado
D'ela dimana a mais excelsa embriaguez
Supremo culto de carinho e de pecado
E vale a pena se tentar mais de uma vezUm grande amor floresce e morre, num momento
Numa a eclosão do mesmo olhar que o germinou
Depois de tudo é natural que o esquecimento
Que o tédio deixe sobre o sonho que passouEu não recordo o nosso amor, enganador
O rompimento é natural
É sempre igual
Quem vive: Sofre
O amor só traz desilusão
Ao triste cofre que se chama: Coração!Não sei porque, eu penso em ti neste momento!
Em que releio tantos versos que te fiz!
Se o nosso amor já naufragou no esquecimento
Porque será que estou chorando e sou feliz?
Quisera odiar-te, para sempre, alma fingida
Mas, pouco a pouco estou perdendo esta ilusão
Tu viverás junto de mim por toda a vida
Porque a saudade não me sai do coraçãoEu não recordo o nosso amor, enganador
O rompimento é natural
É sempre igual
Quem vive: Sofre
O amor só traz desilusão
Ao triste cofre que se chama: Coração!
Composição: Mário Rossi / Vicente Celestino.
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