Que me adianta esperar nascer o sol
Se há dentro de mim um vento frio.
Canto em meu violão a dor antiga
De uma velha canção nunca esquecida.
É a mesma que um dia nos uniu
Pelas praias distantes do teu velho país.
Hoje o outono ao deixar cair as folhas
Me lembra que na vida só uma vez se é feliz.Porque não esqueço essa canção?
Será porquê tanto te amei…
Te vejo sob a luz da vela, embaçada, na janela
Pelo pranto que chorei.Porque não esqueço essa canção,
Se o rio que vai não volta mais.
E esta saudade já doente, dançando em minha mente
Repete: Nunca mais…La, la, la, la la la la la la…Não é o medo da morte que me assusta,
As vezes é pior, seguir vivendo.
Nem a dor, nem teu deus, nem o castigo.
Só sinto nesta noite não estar contigo.
Mas a chama se apaga com o vento
E o vulto se perde no céu cinzento.
Entre as sombras eu fico a te esperar
Mas a canção me diz que tu não voltarás…Porque não esqueço essa canção?
Será porquê tanto te amei…
Te vejo sob a luz da vela, embaçada, na janela
Pelo pranto que chorei.Porque não esqueço essa canção,
Se o rio que vai não volta mais.
E esta saudade já doente, dançando em minha mente
Repete: Nunca mais…La, la, la, la la la la la la…
Composição: Expedito Faggioni.
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