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Letra da Música A Bactéria FC Facção Central

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Fala pra vaca da sua filha cancelar o 'Ecstasy
Não vai rodar a banca com meu som na festa 'Rave
O rap concebido em sampler de sangue
Não é trilha pra bisneto de dono da casa grandeTira o zóio do Impala, engasga seu 'Freestyle
Pula de manga larga, não no nosso 'Lowrider
Toca preta, camisão xadrez, calça larga
É medalha de honra ao mérito da quebradaNossa cultura não é moda da 'Yves Saint Laurent
Pra tá no cliente do táxi aéreo da 'TAM
Enquanto visto no necrotério meu parente costurado
Sua história triste foi a morte do peixe douradoVocês tem faculdade, adestraram os robocop
Mais seu carro forte não compra meu Hip Hop
Dou a vida pra cantar meu verso proibido
Nasci pro carimbo de insolúvel do DP de homicídiosNo DEIC o corno vai gritar; caralho, filho da puta
Eletrocutei suas bolas, ideologia não muda!
Vim pra por no whisky elefante azul leproso
Implorando com a receita, a moeda do seu bolsoO estudante que assina e dá o documento do carro
Pro 'DENARC não forjar participação no tráfico
Sente a radiação 'FC, via onda sonora
É a mais letal das armas biológicasNão adianta blindar carro, pôr vigia na porta
Seu pior inimigo ataca via onda sonora
Os decibéis da nossa dor vão estourar seu tímpanos
Vim pra por estricnina no seu whisky envelhecido
Não adianta blindar carro, pôr vigia na porta
Seu pior inimigo ataca via onda sonora
Os decibéis da nossa dor vão estourar seu tímpanos
Vim pra por estricnina no seu whisky envelhecidoAí multinacional, não adianta insistir
Seu dólar não transforma 'Facção em 'Kelly Key
Quero o topo da 'Billboard, o 'Grammy, o planeta
Não com o cu de 'Harley Davidson cantando minha letraWarner, Sony Music, vão se foder
Enfia no rabo a Beverly Hills que cês tem pra oferecer
Liga cu que paga de não. W. A., gangsta
Mas tem a ideologia do Harmonia do SambaNão abro garrafa de cristal na piscina aquecida
Com Roléx ouro branco, cercado de vadia
Nasci pra entrar quando abrir a garagem do prédio
Vai ministro dá as joias e a chave do Audi zeroSe não fosse autodidata em cultura marginal
Tava algemado na maca no corredor do hospital
Respiro pólvora, canto sangue, não existe dias felizes
Todo pobre é um Kunta Kinte estrelando seu RaízesHerdeiro sangue azul eu não subo no seu palco
Pra mim cem mil playboy não vale um favelado
Honro o Facção na pele sofrida
Que não sabe o que é justiça, corregedoriaMe proclamei sonoplastia do que incendeia o coletivo
Com a profissional do filho que o PM matou a tiro
Deus não deu Neston nem Pamper's, não me quis universitário
Deu uma mãe faxineira pr'eu ser revolucionárioNão adianta blindar carro, pôr vigia na porta
Seu pior inimigo ataca via onda sonora
Os decibéis da nossa dor vão estourar seu tímpanos
Vim pra por estricnina no seu whisky envelhecido
Não adianta blindar carro, pôr vigia na porta
Seu pior inimigo ataca via onda sonora
Os decibéis da nossa dor vão estourar seu tímpanos
Vim pra por estricnina no seu whisky envelhecidoMinha calçada da fama tem cadáver com jornal
O flash não é da Caras, é do repórter policial
A coletiva não é pra Veja, ISTO É
É pro choque que, quebra o cassetete na sola do meu péMeu camarim não tem frutas da época, toalha branca
Tem enforcamento pra ter mais espaço na tranca
Sou a trilha do ambulante com os Free contrabandeado
Em fuga do rapa na 25 de MarçoDa mulher que sonha com um bolo da padaria
Pra cantar parabéns pra sua filha
Da tia iluminada pelo Giroflex da polícia
Com o corpo do marido esperando a períciaDevia ter um controle interativo na televisão
Pra botar fogo no Projac, na Xuxa, no Faustão
Se eu sequestro o Sílvio Santos peço de resgate
O Ratinho e o Gugu, num foguete pra MarteSeu personagem de malhação prega o diploma na parede
Os meu mata os gambé da Blazer pra catar os colete
Quero que o boy digerindo meu rap sinta o gosto da morte
O gosto do pão do lixo, da barraca de dogNão quero o hall da fama, quero o grupo dos eternos
Ser lembrado igual Tupac, isso que é sucesso
O cão pode morder que a caravana não para
Sou a gota d'água estremecendo o deserto do SaaraNão adianta blindar carro, pôr vigia na porta
Seu pior inimigo ataca via onda sonora
Os decibéis da nossa dor vão estourar seu tímpanos
Vim pra por estricnina no seu whisky envelhecido
Não adianta blindar carro, pôr vigia na porta
Seu pior inimigo ataca via onda sonora
Os decibéis da nossa dor vão estourar seu tímpanos
Vim pra por estricnina no seu whisky envelhecido

Composição: Eduardo.