Os que sobravam encostados no balcão
Ali permaneciam nos trabalhos
Em meio ao ar parado
Não se ouve tiros não há estardalhaço
Bicho-gente, bicho-grilo, quero que se dane
Olhos de injeçãoGatos humanos espreitam
Choram mimados meu rango
Gatos humanos espreitam
Choram mimados meu rangoNão dividiria com qualquer animal
Meu prato de domingo a carne assada
É o principal
Mesmo um mendigo elegante da rua
Prato bonito ou feio minha cabana minha angústiaMeu escudo meu escudo é minha hóstia
Meu escudo meu escudo é minha hóstia
Meu escudo meu escudo é minha hóstia
Meu escudo meu escudo é minha hóstiaSentia proteção infantil
Mas permanecia assustado
Acuado em situação-hiena
Não sou carne barata
Varejo imaginando pedaço do atacado
Que pena
Composição: Marcelo Lobato / Marcos Lobato.
Sobre o Autor
0 Comentários