Madrugada mais lubuna mateio desprevenido
Tenho andado mal dormido com paixões demais pra um
Os meus olhos tresnoitados se voltam mesmo pra dentro
A vida põe sal na boca e o mate não mata a sedeQuerência fica distante mesmo andando dentro dela
Que me importa o sol na cara se a alma não amanhece?
Não quero sonhar de novo renascer não vale a pena, ai
Alegria pouco importa quando a vida anda pequena, aiSolidão bate no rancho já me sabe mais covarde
Vou cultivando um silêncio que vai florescendo à tarde(Ai, ai, ai… de mim, corpo de moço,
Jeito de rio
Ai, ai, ai de mim, alma de poço,
Peito vazio
Ai, ai, ai… de mim, corpo de moço,
Jeito de rio)
Int.
Composição: Antônio Ferreira / Vinicius Brum.
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