Numa fazenda povoada, a uma viúva pertencia
Quadra de sesmarias, mas tudo meio atirado
Alguns capão de mato serve de abrigo no inverno
De onde tiravam o cerno pra arrumar os alambradosUm terreiro de galinha carijó, pena de seda
Por baixo do arvoredo havia alguns cabritos
Uma invernada grande, um lajeado cruzava ao meio
E onde cerrava o rodeio era um chapadão bonitoO sal botado no chão pois nem cocho não havia
Boi de três anos na cria ainda quase tudo touro
Bagual veio criado as crinas arrastavam no chão
Uns quarenta redomão e uma tropilha de mouroUm índio desses gaudérios, mandado nos quatro ventos
Pra falar do casamento, na estância se chegou
Já de primeira vista deu de encontro com ela
De a cavalo numa sela, num petiço marchadorConvidado pra sala, onde foi bem recebido
Pôs o chapéu no cabide, num gesto muito bonito
Logo foi pra cozinha e lhe ofereceram um pastel
Também tinha pão com mel, café preto e bolo fritoFoi poucas palheteadas e logo entrou no assunto
Casar e viver junto, estaria disposto
Aflita ela disse haver duas precisão
A fazendo do Patrão e eu preciso de encostoBotou a fazenda em ordem, já não tendo o que fazer
Se associou no C.T. g e se entrosou com a gaúcha
Quando roncava a gaita, a viúva tava pronta
E o índio puxava a ponta numa rancheira flauteada

Sabe de quem é a composição? Envie pra gente.

Sobre o Autor

Thiago Rosa
Thiago Rosa

Meu Nome é Thiago Rosa tenho 35 anos, residente em Itapeva - MG Sul de Minas e sou criador do site Chemical Music. Nosso site é voltado para todas as coisas relacionadas à música.

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