Gaúcha é a querência dos gaúchos
Gaúcha companheira mãe mulher
É a flor matreira que caiu da corticeira
Foi rio abaixo e se enredou nos aguapésÉ a vastidão de campo aberto um céu azul
Que aqui no sul em poesia se retrata
É a Lua cheia confidente dos amantes
Que elegante a cada quarto veste prataGaúcha é a Santa Aparecida protetora dos ginetes
Gaúchos, que das esporas fazem glória e devoção
Campeira, ciência da doma pela boca dos cavalos
Anda de rédea solta, serena e firme na mãoÉ a verdadeira tradição deste meu pago
É cuia de mate amargo cevando a paz no rincão
É uma cantiga que brota feito uma prece
Quando o silêncio emudece para escutar um violãoGaúcha é uma gineteada num xucro mandando lombo
É uma polvadeira de um tombo que é o resultado de um pialo
É a estrela Dalva ponteando a barra do dia
É a lida das sesmarias que acorda o canto dos galosÉ a fronteira do Rio Grande um sentimento
Que no momento é o que me chama e o que me puxa
É esta vida que o meu povo tem na estampa
E com certeza esta pampa cada vez bem mais gaúchaGaúcha é a Santa Aparecida protetora dos ginetes
Gaúchos que das esporas fazem glória e devoção
Campeira ciência da doma pela boca dos cavalos
Anda de rédea solta, serena e firme na mãoÉ a verdadeira tradição deste meu pago
É cuia de mate amargo cevando a paz no rincão
É uma cantiga que brota feito uma prece
Quando o silêncio emudece para escutar um violão
Composição: Anomar Danubio Vieira / Marcello Caminha.
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