O dia empeça a chegar à pata larga
Chamando o taura para a ronda do destino
O fogo aclara o galpão na madrugada
Onde a peonada é um irmão no mesmo arrimoUm mate gordo no ritual do campechano
Aquece o peito com a seiva da querência
Recria alma, flui o sangue da sua rama
Onde inflama a pura cria em essênciaA mim me basta ser gaúcho nesta vida
Sovar os bastos nas baldas da baqualada
Com a moldura da querência em minha lida
Que mundo lindo Deus me deu para moradaA peonada e a tropilha em desatino
Peala a sina pra um reponte ou pastoreio
Neste tropel do imenso pampa riograndino
Encilho o destino pro retovo do rodeioUm verde campo com o encanto das estrelas
Que campereia nossa história nas distâncias
Alma do mundo que enobrece em vivê-las
Pátria campeira no império das estâncias
Composição: Alvaro Feliciane / João Ribeiro / Nilton Ferreira.
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