Orelhano, de marca e sinal
Fulano de tal, de charlas campeiras
Mesclando fronteiras, retrata na estampa
Rigores do pampa e serenas maneirasOrelhano, brasileiros, argentinos
Castelhanos, campesinos, gaúchos de nascimento
São tranças de um mesmo tento, sustentando um ideal
Sem sentir a marca quente, nem o peso do buçalOrelhano, ao paisano de tua estampa
Não se pede passaporte nestes caminhos do pampa
Orelhano, ao paisano de tua estampa
Não se pede passaporte nestes caminhos do pampaOrelhano, se tu vives embretado
Procurando um descampado nesta gaúcha nação
E aquele traço de união que nos prende lado a lado
Como um laço enrodilhado, à espera da ocasiãoOrelhano, vem lutar no meu costado
Num pampa sem aramado, soprado pelo minuano
Repontar a liberdade, que acenava tão faceira
Nas cores de uma bandeira levantada no passadoOrelhano, ao paisano de tua estampa
Não se pede passaporte nestes caminhos do pampa
Orelhano, ao paisano de tua estampa
Não se pede passaporte nestes caminhos do pampa
Composição: Mário Eleú Silva.
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