Luz, divina luz que me conduz
Clareia meu clarear, clareia
Nas veredas da verdade, cadê a felicidade?
Aportei, num santuário de ambiçãoE o índio muito forte resistiu
A tortura implacável assistiu
Enquanto o negro cantava saudade
Da terra mãe de liberdadeNa França é tomada a bastilha
O povo mostra a indignação
Revoltado com o diabo
Que amassou o nosso pãoGrito forte dos palmares: Zumbi
Herói da inconfidência: Tiradentes
Nas caatingas do nordeste: Lampião
Todos lutaram contra força da opressãoNasce então
Poderosa guerreira
Que desenvolve seu trabalho social
Cultura aos pobres, abrigou maltrapilhos
Fraternidade, de modo geral
Brava gente sofrida, da baixada
Soltando a voz no planeta carnaval
Eu quero liberdade, dignidade e união
Fui lata, hoje sou prata
Lixo, ouro da região
Chega de ganhar tão pouco
Tô no sufoco vou desabafar
Pare com essa ganância, pois a tolerância
Pode se acabarOh, meu Brasil
Overdose de amor nos traz
Se espelha na família Beija-Flor
Lutando eternamente pela paz
Composição: Betinho / Glyvaldo / J.C. Coelho / Luis Otávio / Manoel Do Cavaco / Ribeirinho / Serginho Sumaré / Vinicius.
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