No tempo em que o negro chegava fechado em gaiola
Nasceu no Brasil
Quilombo e quilombola
E todo dia, negro fugia, juntando a curriolaDe estalo de açoite de ponta de faca
E zunido de bala
Negro voltava pra Argola
No meio da senzalaE ao som do tambor primitivo
Berimbau, maracá e viola
Negro gritava: Abre ala
Vai ter jogo de AngolaPerna de brigar
CamaráPerna de brigar
OlêFerro de furar
CamaráFerro de furar
OlêArma de atirar
CamaráArma de atirar
Olê… OlêDança guerreira
Corpo do negro é de mola
Na capoeira
Negro embola e desembola
E a dança que era uma festa para o dono da terra
Virou a principal defesa do negro na guerra
Pelo que se chamou libertação
E por toda força coragem, rebeldia
Louvado será todo dia
Esse povo cantar e lembrar o Jogo de Angola
Na escravidão do BrasilPerna de brigar
CamaráPerna de brigar
OlêFerro de furar
CamaráFerro de furar
OlêArma de atirar
CamaráArma de atirar
Olê… OlêNo tempo em que o negro chegava fechado em gaiola
Nasceu no Brasil
Quilombo e quilombola
E todo dia, negro fugia, juntando a curriolaDe estalo de açoite de ponta de faca
E zunido de bala
Negro voltava pra Argola
No meio da senzalaE ao som do tambor primitivo
Berimbau, maracá e viola
Negro gritava: Abre ala
Vai ter jogo de AngolaPerna de brigar
CamaráPerna de brigar
OlêFerro de furar
CamaráFerro de furar
OlêArma de atirar
CamaraArma de atirar
Olê, olê

Composição: Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro.

Sobre o Autor

Thiago Rosa
Thiago Rosa

Meu Nome é Thiago Rosa tenho 35 anos, residente em Itapeva - MG Sul de Minas e sou criador do site Chemical Music. Nosso site é voltado para todas as coisas relacionadas à música.

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