Eu quero que risque meu nome da sua agenda
Esqueça o meu telefone, não me ligues mais
Porque já estou cansado de ser o remédio
Pra curar o seu tédio
Quando seus amores não lhe satisfazCansei de ser o seu palhaço
Fazer o que sempre quis
Cansei de curar sua fossa
Quando você não se sentia felizPor isso é que decidi
O meu telefone cortar
Você vai discar várias vezes
Telefone mudo não pode chamarViajando pra mato grosso, aparecida do taboado
Conheci uma morena, que me deixou amarrado
Deixei a linda pequena, por Deus confesso, desconsolado
Mudei o jeito de ser, bebendo pra esquecer 60 dias apaixonadoSe alguém fala em mato grosso eu sinto o peito despedaçado
O pranto rola depressa no meu rosto já cansado
Jamais eu esquecerei aparecida do taboado
Deixei a minha querida, deixei minha própria vida, 60 dias apaixonado
Deixei a minha querida, deixei minha própria vida, 60 dias apaixonadoEu fiz a maior proeza, pras bandas do rio da morte
Com outro caminhoneiro, traquejado no transporte
Fui buscar uma vacada para um criador do norte
Na chegada eu pressenti que era um dia de sorte
Depois do embarque feito só ficou um boi de corteO mestiço era bravo, que até na sombra investia
A filha do fazendeiro, molhando os lábios dizia:
Eu nunca beijei ninguém, juro pela luz do dia!
Mas quem montar nesse boi e tirar a valentia
Ganha meu primeiro beijo, que darei com alegriaEu tenho um vizinho rico
Fazendeiro endinheirado
Não anda mais a cavalo
Só compra carro importadoEu conservo a minha tropa
O meu cavalo ensinado
O fazendeiro moderno
Só me chama de quadrado
Namoramos a mesma moça
Veja só o resultadoUm dia a moça falou
Pra não haver discussão
Vamos fazer uma aposta
A corrida da paixão
Granfino corre no carro
Você no seu alazãoEu vou pra minha fazenda
Esperar lá no portão
Quem dos dois chegar primeiro
Vai ganhar meu coraçãoQuem tem mulher que namora quem tem burro empacador
Quem tem a roça no mato me chama
Que jeito eu douEu tiro a roça do mato sua lavoura melhora
E o burro empacador eu corto ele na espora
E a mulher namoradeira eu passo o couro e mando emboraTem prisioneiro inocente no fundo de uma prisão
Tem muita sogra encrenqueira e tem violeiro embrulhão
Pros prisioneiro inocente eu arranjo advogado
E a sogra encrenqueira eu dou de laço dobrado
E os violeiros embrulhão com meus versos estão quebradosNo estado de goiás meu pagode está mandando
O bazar do valdomiro em brasília é o soberano
No repique da viola balanceia o chão goiano
Vou fazer a retirada e despedir dos paulistanos adeus
Que eu já vou embora que goiás tá me chamando

Sabe de quem é a composição? Envie pra gente.

Sobre o Autor

Thiago Rosa
Thiago Rosa

Meu Nome é Thiago Rosa tenho 35 anos, residente em Itapeva - MG Sul de Minas e sou criador do site Chemical Music. Nosso site é voltado para todas as coisas relacionadas à música.

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