Venho das canções em serenata
Dos luares cor de prata
Dos poetas ancestraisOnde aquele rio de janeiro
Dos balcões aos candeeiros
Que ninguém se lembra maisVenho das canções em noite bela
A cantar sobre a janela
Minha amada não me quisResto de seresta a luz da lua
Que hoje anônima flutua
Pelos céus do meu país
Ouçam-me modernos trovadores
Que o cantar dos precurssores
Não é mais o canto seuSonho amor canção poema aurora
Tudo é planto para quem chora
Na seresta choro euMuda o canto a forma o verso a prosa
Mais a rosa é sempre a rosa
Sempre o mesmo este luarMeu pendor então se manifesta
Não é tempo de seresta
Mais me deixem recordar.Muda o canto a forma o verso a prosa
Composição: Raúl Sampaio.
Sobre o Autor
0 Comentários